Por mais que se escolha um alimento de qualidade, não é indicado que pets comam a mesma ração ao longo de toda a vida. Até porque, os animais apresentam necessidades diferentes em cada fase da vida. Isso porque as necessidades de um filhote não são as mesmas de um cachorro ou gato adulto ou idoso. Mas essa troca de alimento deve ser pensada para não causar desconfortos intestinais.
Segundo Suellen Mangueira, veterinária da Cedan Rações, a troca na alimentação deve ser gradual. “É importante fazer a troca gradual da alimentação para que o animal não sinta desconfortos ou rejeite a alimentação de imediato, com a alteração de ração para uma melhor ele vai ter acesso a mais nutrientes e proteínas e isso pode causar uma disbiose, como fezes amolecidas e a diminuição da ingestão de alimento”, afirma
Uma das primeiras coisas que os tutores devem se preocupar é ao novo alimento. Nesse momento é bom pesquisar alimentos que forneçam ingredientes e componentes ricos em vitaminas e sais minerais que prolonguem a vida do animal. “Ao escolher o alimento devemos levar em consideração, raça, tamanho, peso, idade, restrições veterinárias como por exemplo: animal com alergias de pele, animais renais, animais diabéticos, animais obesos, animais idoso, animais castrados. Tudo tem que ser bem estudado para que possamos ofertar o melhor sempre”, explica a veterinária.
Para evitar o estranhamento do novo alimento é preciso fazer a troca aos poucos, misturando as duas rações. Nos dias 1 e 2, o ideal é colocar 75% da ração antiga e 25% da nova; nos dias 3 e 4, deve-se colocar 50% da ração antiga e 50% da nova; nos dias 5 e 6 o tutor pode colocar 25% da ração antiga e 75% da nova; já no dia 7 pode-se colocar 100% da ração nova. “Tudo é um processo e cada pet vai reagir a uma forma, porém fazendo a troca misturando os alimentos é o jeito mais rápido e fácil”, conclui.