Assim como nos seres humanos, a incidência do câncer em pets tem sido cada vez mais comum, sendo uma das maiores causas de perda de animais de estimação. O transtorno, que é caracterizado pelo crescimento desordenado de células no organismo, é diagnosticado mais em cães do que em gatos, porém, os felinos acabam desenvolvendo a maior parte dos tumores malignos.
O câncer em pets pode surgir por diversos fatores internos e externos, conforme explica a veterinária da Cedan Rações, Suellen Mangueira. “Embora o transtorno atinja qualquer faixa etária, a idade pode ser uma das principais causas de tumores em animais. Cães idosos, por exemplo, possuem maior tendência a desenvolver a doença. Outros fatores muito frequentes estão relacionados à hereditariedade, exposição demasiada ao sol ou a agentes tóxicos, doenças virais e má alimentação, além do crescimento de hormônios no organismo, o que pode ser evitado com a castração”, explica.
Os casos mais frequentes são o linfoma, que afeta diretamente o sistema imunológico, o câncer de mama, mais comum em fêmeas, e o câncer de pele. A especialista alerta que o surgimento de nódulos no corpo, fraqueza, apatia, feridas, dificuldade em se alimentar, diarreia, com ou sem sangue, sangramentos orais e inchaços ou aumentos de volume anormais na pele e nas regiões genitais são os sintomas mais comuns. Para tratar o problema, podem ser realizadas cirurgias para a remoção do tumor, aliadas à quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.
Manter bons cuidados, como a boa alimentação e o acompanhamento veterinário é fundamental para evitar o transtorno. “Sempre que o animal apresentar algum comportamento ou sintoma incomum na sua rotina, é indispensável procurar um especialista para realizar exames e consultas, com isso, é mais fácil identificar a doença no início e aumentar as chances de tratar o problema com sucesso”, orienta Suellen Mangueira.
