No dia 28 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Raiva, que tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a prevenção da doença, através da vacina antirrábica. A raiva é uma doença infecciosa grave que pode afetar humanos, rebanhos e animais domésticos, sendo transmitida por meio de secreções como sangue e saliva pela mordida de animais contaminados, causando uma inflamação progressiva do cérebro, podendo ser fatal.
De acordo com a veterinária da Cedan Rações, Suellen Mangueira, é comum que o animal apresente alguns sintomas durante o período de infecção. “O animal pode levar de 15 a 90 dias para manifestar os sintomas e, logo em seguida, já evolui para uma rápida morte. Os sinais de que eles nos apresentam são: mudança de comportamento (agressividade, agitação, desobediência), fotofobia (aversão a luz, escondem-se em locais escuros), salivação excessiva (paralisia dos músculos responsáveis pela deglutição), anorexia (animal não come), convulsões generalizadas, paralisia, vômitos, cólicas e latido rouco”, explica.
Para evitar a contaminação tanto em humanos como em animais, anualmente, é realizada a vacinação contra a raiva, que é a melhor forma de prevenção da doença já que, após o animal contrair a doença, ela não tem cura. Com uma taxa de proteção muito próxima a 100%, a vacina é a melhor forma de manter o vírus longe do seu pet. “Caso veja algum animal com esses sintomas, não vá para cima, não mate e não tente segurá-lo, entre em contato imediatamente com o CCZ da sua cidade, pois eles sabem como agir e como conduzir o animal e farão testes e avaliações para confirmação da doença”, conclui Suellen Mangueira.