A esporotricose em gatos é uma das doenças de felinos que mais merece atenção, e quase ninguém conhece. Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, encontrado no solo, na madeira e em plantas, ela entra no corpo através de uma ferida na pele. Apesar de ser comum em felinos, a doença pode afetar cães, cavalos, furões, coelhos e até humanos. Por isso, ela é considerada uma zoonose, já que pode ser transmitida entre animais e pessoas.
A veterinária da Cedan Rações explica que a doença causa feridas na pele e quando agravada chega até os ossos. “Temos três tipos de Esporotricose, a cutânea localizada, linfocutânea e a cutânea disseminada. Cada uma dessas fases, significa o agravamento da doença e podem apresentar sintomas variados como nódulos vermelhos, feridas de difícil cicatrização secreções na pele e/ ou mucosas, apatia, febre, dificuldades para respirar, pirexia, anorexia, alopecia (perda localizada de pelos)”, explica.
Assim como outras doenças, a prevenção é de extrema importância para evitar surtos da doença em animais e humanos. “Para proteger seu pet, evite que ele tenha acesso a áreas com terra, palha, vegetais, espinhos, gravetos e madeira. Limpe e desinfete as patas do seu pet após ele passear em áreas com terra, e se seu pet apresentar uma lesão na pele, leve-o imediatamente ao médico veterinário”, afirma.
Quanto mais rápido o diagnóstico, maiores são as possibilidades do felino se recuperar. E, claro, não transmitir para nenhum outro pet. O mesmo deve se aplicar para a prevenção de humanos. Evite tocar em materiais orgânicos, como solo, palha, vegetais, espinhos, gravetos e madeira sem luvas, limpe e desinfete qualquer ferida na pele.