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Veterinária dá dicas de como cuidar adequadamente de pets idosos

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Quem tem um pet entrando na fase idosa, com certeza, já percebeu os sinais do envelhecimento. Os pelos vão ficando mais branquinhos, a capacidade de interação e a energia para brincadeiras já não são mais as mesmas. Geralmente, a partir dos sete anos de idade, cães e gatos já começam a apresentar essas mudanças, que exigem, sobretudo, cuidados dos seus tutores para assegurar a longevidade e a qualidade de vida.

“Com a chegada da velhice, o animal fica mais devagar, com dificuldades de locomoção e para se alimentar, devido à perda dos dentes, audição reduzida, irritabilidade e agressividade”, explica a veterinária da Cedan Rações, Suellen Mangueira. Nesta fase, é muito comum também que os pets desenvolvam problemas de nutrição, devido à diminuição da motilidade intestinal, que impede a absorção de nutrientes, o que ocasiona ressecamento,  incontinência urinária, catarata e aumento dos pelos brancos. 

“É essencial ajustar a alimentação e oferecer uma melhor suplementação nessa etapa da vida, para que o animal não sofra deficiências que atrapalhem suas atividades de rotina, não tenha dificuldade para defecar e se mantenha de pé. Mas é preciso atenção para que ele também não fique obeso”, alerta. A especialista ressalta que o acompanhamento veterinário é indispensável para entender e adotar os cuidados adequados a cada caso.  

Sem esquecer que é muito importante também observar o ambiente, adaptando-o para facilitar a mobilidade e evitar acidentes no dia a dia. A profissional, por fim, ressalta que manter o pet ativo, dando muita atenção, estimulando as interações sociais e atividades físicas também faz toda a diferença para que eles se sintam amados e não fiquem isolados nessa etapa da vida.

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